Último boleto

Hoje paguei a última mensalidade de meu curso. O impacto é enorme. É mais um sinal de que realmente esta fase está chegando ao fim. De mensalidades, ao longo desses quase quatro anos, foram R$ 19.887, 26. Tenho certeza de que foi um excelente investimento.

Quando custa um intercâmbio?

É claro que o texto a seguir baseia-se em minha experiência. As informações referem-se a fazer um intercâmbio na Alemanha durante um semestre em uma cidade como Stuttgart – relativamente cara.

Apesar de serem informações bem específicas, talvez os itens abordados possam servir como base a quem está pensando em viver experiência semelhante.

Passagem aérea/transporte – O valor sempre vai depender do período da viagem e, geralmente, da antecedência com que se compra a passagem. Eu comprei no dia 28 de dezembro para viajar em 10 de fevereiro. Sempre gosto de planejar com mais antecedência, mas desta vez foi meio em cima da hora. Apesar de eu voltar em um período em que as passagens costumam ser bem caras, até que paguei um preço bem razoável: R$ 3508,69 (em euros, aprox. 980 euros na época). Viajei com a KLM do Rio de Janeiro até Amsterdã e voltarei de Air France, saindo de Paris. Como resolvi passear um pouco na Holanda antes de vir, tive o custo da passagem (69 euros) e em julho terei de me deslocar a Paris (49 euros) para pegar meu voo de volta.

Seguro de saúde – Todas os estrangeiros que vêm estudar na Alemanha devem ter um seguro de saúde. É obrigatório. Assim como todos nós brasileiros precisamos ter um seguro viagem ao visitar a Europa, independentemente do país. Como já passei da idade regular de um estudante de graduação, não pude fazer o seguro saúde que todos fizeram, que custava em média 78 euros por mês. Fiz um seguro da empresa Mawista. Até por conta da minha idade, acabei escolhendo o mais caro disponível, que se chama Student Confort. Os cinco meses – de março a julho – custaram no total: 294,50 euros. Também fiz um seguro de equipamentos e bagagem por mais 84,50 euros. Como não precisei usar o seguro até agora, às vezes passa pela minha cabeça que deveria ter feito o mais barato. A questão é que a gente nunca sabe. É um dinheiro que pagamos preferindo não precisar usar o serviço. Para os dias em que fiquei na Holanda e na Alemanha em fevereiro comprei um seguro viagem comum na Porto Seguro (R$ 300,67, equivalente a 83,50 euros).

Moradia – Dei muita sorte por conseguir um quarto em um alojamento estudantil por intermédio do International Office da HdM, pois se fosse procurar por conta teria muito mais dificuldades e provavelmente pagaria mais caro. O quarto individual em um apartamento com outros cinco estudantes custou pelo semestre 1480 euros. É preciso sempre estar preparado para os gastos extras, como por exemplo, a caução que sempre é cobrada ao assinar o contrato. No meu caso, foram 400 euros, que serão devolvidos ao final da locação caso o quarto esteja nas mesmas condições do início do aluguel. Como cheguei antes da data de entrada no alojamento estudantil por conta do curso de alemão, fiquei uma semana em um quarto do Airbnb, que custou R$ 600 (aprox. 167 euros).

Transporte – Antes de vir eu já sabia que poderia comprar o Semesterticket (que custa 203 euros), um ticket para o transporte público com duração de seis meses. A questão é que tudo tem certa burocracia. Eu cheguei praticamente um mês antes das aulas para fazer um curso intensivo de alemão. Só consegui ter todos os papéis necessários (como a carteirinha da HdM carimbada) para a compra do Semesterticket lá pelo dia 23 de março, ou seja, como estava morando em um bairro e o curso de alemão era no centro, tive de comprar passagens separadas para todo esse período. Isso custou uma pequena fortuna, cerca de 80 euros. Aqui, pelo menos, é possível comprar um ticket semanal por preço melhor, ou seja, poderia ter sido ainda mais caro. Desde que tenho meu Semesterticket posso andar de ônibus, metrô e trem em toda a rede da cidade. Dá para ir bem longe. 🙂

Utensílios domésticos/roupas de cama – Por chegar no inverno e para evitar trazer muita bagagem, decidi comprar as roupas de cama aqui na Alemanha. A associação que gerencia os alojamentos vende aos estudantes um kit completo com edredom, travesseiro, lençóis e fronha (por 45 euros). Com exceção do travesseiro, que acho muito baixo, os demais itens são bons. Apesar de a cozinha ser equipada e ter alguns utensílios deixados por outros estudantes, acabei tendo que comprar o básico: um prato, uma tigela, talheres e pano de prato. De supérfluo comprei uma latinha (porta-velas), velinhas para decorar meu quarto espartano e dar uma iluminada nos dias durante o período de inverno, uma toalha e um espelho pequeno. Nessas pequenas compras, gastei aprox. 50 euros.

Curso de alemão – Pelo curso em si, acabei não pagando nada. Os colegas de outras instituições na cidade pagaram 50 euros pelo curso intensivo e mais 50 euros pelo curso durante o semestre, que é um preço muito camarada. A HdM paga o curso para seus estudantes. 🙂 Claro que acabei tendo custos por ter vindo quase um mês antes, mas vejo mais como um investimento, pois o curso foi muito bom.

Matrícula – Apesar de a maioria das universidades na Alemanha não cobrar pelos seus cursos, sempre é necessário pagar uma taxa administrativa. Parte do dinheiro vai para a associação que administra os alojamentos, por exemplo. O valor varia de uma instituição para outra. Na HdM custa 100,60 euros. A taxa foi paga somente no dia 23 de março, quando finalmente pude carimbar a carteira de estudante e estava liberada para comprar o Semesterticket.

Internet – Cada quarto no alojamento estudantil tem infraestrutura para ter sua própria rede. No mesmo dia em que mudei, por ser uma quarta-feira, havia aqui um representante da Selfnet, a empresa que oferece o serviço no prédio. Minutos depois de fechar o contrato, já tinha minha própria rede wi-fi. Pelo período de seis meses vou pagar 49 euros, em média uns 8 euros por mês. Já internet para o celular, há muitas ofertas. Existem muitas empresas que prestam esse serviço. Eu acabei escolhendo a AldiTalk. Aldi é uma rede de supermercados, famosa por vender barato. O chip custa 12,99, sendo que 10 euros podem ser usados para compra do primeiro pacote de dados. Eu fiz uma trapalhada, pois achei que era automática a assinatura (o site meio que te induz a achar isso) e acabei gastando meus 10 euros à toa. Tive de colocar mais crédito logo em seguida, me sentindo uma boba. Há diversos pacotes de dados, todos com duração de 30 dias. Já tive o AldiTalk 600 (12,99) e depois baixei para o AldiTalk 300 (7,99). No total, gastarei nesse período aqui (incluindo um plano de dados para a Europa, quando fui à Itália, que desde 13.06.17 não é mais necessário): 77,99 euros.

Alimentação – este não é um tópico muito fácil de calcular, pois cada um tem seus hábitos. Eu havia planejado comer mais em casa, mas como não tenho muito talento para cozinhar, isso ocorreu menos do que eu gostaria. De março até o final de junho, gastei cerca de 240 euros no supermercado. Procurei me controlar para não ficar comendo muito fora de casa. Eu achava que tinha conseguido bem, mas agora ao somar esses gastos, vi que fui um fracasso nesse ponto. Gastei 1180 euros de março até o fim de junho. De modo geral, almocei de duas a três vezes por semana no restaurante da Universidade de Stuttgart, onde as refeições variam entre 2,90 e 5,50 euros, mas aos fins de semana comi bastante fora. Um pequeno luxo que deve ter impactado bem nessa conta foi comprar café na rua praticamente todo dia. O café com leite custa quase o preço de uma refeição, 2,30 euros. Além disso, em maio, por exemplo, recebi visitas de amigas em dois fins de semanas, o que implicou em comer bastante fora e em lugares mais caros. Então nesse mês, por exemplo, o gasto foi lá em cima.

Lazer – Depois que fiz o registro na Biblioteca Municipal de Stuttgart (20 euros), retirei muitos filmes para o tempo livro. Fui duas vezes ao cinema, duas vezes ao Jardim Botânico, duas vezes na piscina pública, à Noite dos Museus e a algumas palestras pagas na biblioteca. Tudo isso somou 82,50 euros. Tive vontade de fazer muito mais coisas. As saídas para comer um pouco melhor poderiam muito ser inseridas nessa categoria. 🙂

Como não sou (lá muito) consumista, nesse período comprei apenas algumas poucas roupas que se mostraram necessárias, como, por exemplo, um par de luvas e roupas térmicas. Os gastos, digamos, mais supérfluos, foram com algumas viagens, mas no meu caso viajar não é nada supérfluo, é necessidade. Fui, por exemplo, ao Congresso de Bibliotecários em Frankfurt e gostei muito.

Em resumo:
Passagem aérea/transporte – 980 euros + 69 euros + 49 euros
Seguro de saúde  294,50 euros + 84,50 euros + 83,50 euros
Moradia – 1480 euros + 400 euros + 167 euros
Transporte – 203 euros + 80 euros
Utensílios domésticos/roupas de cama – 45 euros + 50 euros
Matrícula – 100, 60 euros
Internet – 49 euros + 77,99 euros
Alimentação – 240 euros + 1180 euros
Lazer – 20 euros + 82,50 euros

Total = 5.335,59 (sem considerar os 400 euros da caução)
Cerca de 20 mil reais

Avaliação: Dentro desse valor há certamente gastos que podem ser evitados ou reduzidos. Quem se propõe a comer sempre em casa, certamente gastará a metade do que acabei usando para alimentação. Agora é fácil olhar os números e perceber onde poderia ter me contido, mas na hora nem sempre temos essa visão. A esse valor acrescentaria pelo menos mais mil euros para as viagens e também para poder comprar algumas coisinhas.

O valor é alto, mas creio que gastar em estudo e viagens é investimento. Sempre vale a pena.

Das Studentenwohnheim ou simplesmente meu alojamento

Quando escrevi sobre os primeiros preparativos para o intercâmbio, prometi contar como seria meu alojamento. Então aqui vai um relato.

O formulário para solicitação de um quarto em uma residência estudantil foi enviado ainda antes da confirmação da vaga no curso. O prazo para o semestre de verão foi 31.11. Quando eu estava preenchendo o formulário percebi que havia um limite de idade, 35 anos. Preenchi a data máxima possível, coloquei uma observação de que havia nascido em outro ano e escrevi para o International Office da HdM explicando a situação.

Como resposta recebi um e-mail informando que abririam uma exceção no meu caso, desde que eu não me importasse se viver em um local com pessoas de idades diferentes da minha, o que poderia implicar em barulho e festas.

“I just got news concerning your case. There is an option for you to live in the student accommodation. If you consider so, please think of that the students you are sharing an apartment with, might live a different lifestyle than you. Noise and parties have been a regular complaint in accommodations with an age difference.”

Como a alternativa seria eu mesma procurar um outro lugar, que talvez fosse mais caro, aceitei este mesmo. Ainda mais que queria viver realmente como uma estudante.

Moro em um prédio administrado pelo Studierenwerk Stuttgart. Só aqui há três construções. Em cada um dos andares do meu prédio, há três apartamentos. O apartamento em que moro é composto por seis quartos, uma cozinha, dois quartos de banho (com chuveiro e pia) e dois banheiros (com vaso e pia). Cada estudante tem seu próprio quarto, mas divide as demais dependências.

O grupo é composto por mim, dois alemães, uma australiana e um casal brasileiro de Sorocaba. Cinco estudam na HdM e um na Universidade de Stuttgart. Apenas o aluno da Uni Stuttgart já morava aqui antes.

Depois de conhecer outros estudantes, posso dizer que dei uma sorte danada com meus companheiros de apê. Já ouvi cada história! Apesar de não serem loucos por limpeza (acho que eu também não era aos 20 anos), tudo é conservado de maneira bem razoável. Fazemos uma limpeza coletiva todo domingo. Já estou aqui há dois meses e nunca teve episódio de música alta ou visitas incômodas. Por sorte, o maior “problema” é o arrastar de chinelos do Hugo. 🙂

Como todos temos horários diferentes, quase nunca nos encontramos. Há alguns colegas que fico duas semanas sem nem ver. Os brasileiros mesmo, encontro ocasionalmente. No início fiquei meio chateada por ter outros brasileiros aqui, confesso, mas depois percebi que é bom ter alguém com quem conversar na minha própria língua. Ainda mais que eles são bem simpáticos.

Ah, sim, antes que eu me esqueça. Este conjunto de alojamentos fica ao lado da estação de metrô do bairro. Poderia ser um problema, mas as janelas e paredes aqui na Alemanha costumam ser antirruído. Nos primeiros dias eu até ouvia os trens passarem, mas confesso que nem reparo mais. Ainda mais que vinda do Rio, uma cidade extremamente barulhenta, o barulho dos trens é nada.

Além disso, ter a estação a dois minutos de caminhada é muito bom.

Cada quarto tem sua própria internet, com contrato individual e custo de 7 euros mensais. O quarto é mobiliado – com cama, estante, guarda-roupa e uma lixeira. Neste alojamento, o aluguel custa 296 euros por mês. Como eu optei por não trazer roupas de cama, comprei um kit (com travesseiro, coberta, lençois) oferecido pela administração por 45 euros.

Encontrar um lugar para morar em Stuttgart é realmente um grande problema, por isso sou muito agradecida pela HdM cuidar desta parte. Todos os estudantes estrangeiros moram nesses prédios e não precisam correr atrás de um quarto. Já conversei com colegas que moram a uma hora daqui ou que ficaram mais de um ano na lista de espera.

Fim de semestre

Como sempre, antes mesmo de terminarmos o semestre, já escolhemos as disciplinas da próxima etapa. Escolher não é bem a palavra certa, pois como o curso é realizado em módulos, temos de pegar todas as matérias ofertadas.

Como consegui aproveitar várias matérias de meu curso anterior, agora faltam bem poucas para concluir o curso. Neste segundo semestre farei quatro disciplinas – o que deixou a mensalidade bem mais bonita. Para o ano que vem ficarão faltando os dois estágios e apenas duas matérias.

Ainda tenho muito que aprender, mas já dá uma alegria pensar que já passei de mais da metade do curso. No segundo semestre agora correrei atrás de estágios. Gostaria de fazê-los nos mais diferentes lugares. Vamos ver como será.

Minha primeira estratégia será entrar em contato com todas as bibliotecárias amigas para contar que estou em busca de um estágio. Assim, imagino, caso surjam oportunidades onde elas trabalham, elas podem se lembrar de mim e me avisarem.

Este semestre foi bastante pesado emocionalmente. Eu estava terminando um outro grande projeto de vida, que acabou se arrastando mais do que eu gostaria. Finalmente, no final do mês passado, tudo chegou ao fim. Agora estou mais aliviada e feliz.

Concluída esta etapa, poderei me dedicar quase que completamente à graduação. Quer dizer, ainda continuarei trabalhando por enquanto, mas se surgirem estágios interessantes terei de considerar o que será mais importante para meu futuro: investir em diferentes estágios ou optar pela segurança do cenário atual, mas vou deixar para esquentar a cabeça quando chegar o momento certo.

Quanto custa uma graduação a distância?

A resposta para esta pergunta não é nada fácil, mas é possível fazer uma estimativa.

Mensalidade do ano de 2015: 12 x R$ 556,32 = R$ 6.675,84 (sendo seis disciplinas por semestre)

Se for mantida a média de seis disciplinas por semestre, pode-se dizer que o estudante gastará em torno de R$ 26.700 pelos quatro anos de curso (aqui é preciso considerar que existem alguns semestres com menos disciplinas e que talvez o valor do acompanhamento de estágio tenha um preço diferenciado). Neste estimativa não estou incluindo as atividades complementares, que compreendem mais 120 horas/aula. É bom não perdê-las de vista, mas não sei como incluí-las nesta conta por enquanto.

Como é uma estimativa, seguimos em frente.

A hospedagem custa em média R$ 130 (no Trip Hotel em quarto individual. Pode-se sempre dividir um quarto com uma colega). Como são quatro viagens por ano, pelo menos quatro noites de hospedagem – para aqueles que conseguem voltar no mesmo dia. São então pelo menos R$ 520 de hospedagem por ano.

Já o deslocamento varia muito, dependendo do local onde mora o estudante. No meu caso, considero uns R$ 500 pela ida/volta Rio de Janeiro-Caxias do Sul + R$ 100 (para ônibus e táxi no Rio Grande do Sul). Em cada viagem, gasto em média R$ 600 de transporte, totalizando mais ou menos R$ 2.400 por ano. É possível comprar as passagens com antecedência e obter melhores tarifas, assim como vez ou outra usar os programas de milhagem.

Somando:

Curso = R$ 26.700

Hospedagem = R$ 2.080

Transporte = R$ 9.600

Não considerando a alimentação, estimo que cursar Biblioteconomia ead na UCS custará R$ 38.380. Este número grande assusta um pouco, mas se pode pensar que este dinheiro será investido ao longo de quatro anos.

O que poderiam ser algumas dicas:

  • Tão logo o calendário seja liberado pela coordenação do curso, já planejar a viagem, especialmente se houver um trecho aéreo.
  • Conversar com colegas que moram longe sobre a possibilidade de dividir um quarto na véspera da prova.
  • Verificar se não há algum colega que resida em Caxias do Sul e possa oferecer um pouso vez ou outra.

Matrícula

Nos primeiros dois semestres, a matrícula foi realizada meio que de forma automática.

No primeiro semestre, que na verdade foi apenas um trimestre, a coordenação ofereceu três disciplinas, sendo uma delas uma introdução ao universo da educação a distância. Tivemos ainda Normalização I e Introdução à Biblioteconomia. Todos cursamos as mesmas matérias.

No segundo semestre, também foi realizada a matrícula automática, mas as disciplinas cursadas pelos colegas que entraram junto comigo na turma de maio de 2014 já não foram totalmente iguais. É que alguns já tinham realizado, por exemplo, disciplinas de administração em suas primeiras graduações. Ou seja, já tinham cumprido esses créditos.

Já neste terceiro semestre, o cenário da matrícula é um pouco diferente. Nós pudemos escolher o que queríamos fazer, pelo menos foi o que me pareceu. Eu cliquei nas disciplinas apontadas como sendo do terceiro semestre, mas tive acesso também às oferecidas no quinto semestre. Como não consigo realizar mais do que seis matérias por semestre, nem passou pela minha cabeça escolher aquelas de mais adiante.

Notei ao olhar os perfis dos colegas que muitos farão algumas disciplinas do primeiro semestre, as quais eu consegui reaproveitar de meu primeiro curso de graduação. Assim não são muitos os colegas que estão fazendo exatamente o mesmo que eu neste próximo período.

De forma resumida: a matrícula é feita pelo aluno durante um período determinado. O aluno deve escolher pelo menos 12 créditos (em média isto equivale a três disciplinas). Se quiser realizar o curso nos quatro anos propostos, é necessário sempre pegar todas as matérias oferecidas para aquele semestre.

Por enquanto estou seguindo o curso de maneira bastante ordenada.

Quanto custa estudar a distância?

O curso de Biblioteconomia da UCS é um curso de educação a distância, ou seja, as aulas ocorrem no ambiente AVA. Porém, quatro vezes por ano os alunos fazem provas presenciais nos polos da UCS, que se localizam em Caxias do Sul, São Sebastião do Caí, Canela e Vacaria. Normalmente quem é de fora do Rio Grande do Sul fica vinculado a unidade de Caxias do Sul, como é o meu caso.

Como falei em outro post, o curso está dividido em dois semestres. Cada semestre contém dois trimestres. Cada trimestre tem duração de 10 semanas. As provas presenciais são realizadas sempre ao final da semana 7.

As viagens acabam fazendo com que o curso fique um pouco mais caro, pois além de pagar a mensalidade, precisamos nos preparar financeiramente para arcar com despesas de passagens e hospedagem.

A mensalidade neste segundo semestre de 2014 custou R$ 518 – totalizando pouco mais de R$ 3100. Na última viagem, por exemplo, saindo do Rio de Janeiro, gastei R$ 450 de passagem + R$ 119 de hospedagem, fora alimentação e transporte (+ R$ 70 Porto Alegre ida e volta, + R$ 50 táxi e ônibus).