O primeiro passo foi preencher o formulário disponível no site do International Office. No caso da Escola Superior de Mídias (HdM), preenche-se on-line e ao final é gerado um pdf. A universidade já recebe as primeiras informações sobre o aluno interessado em estudar lá. O pdf precisa ser impresso e assinado pelo candidato.
O dificultador é que o formulário precisa também ser assinado pela assessoria internacional da universidade de origem. Eu estava pensando em fazer o intercâmbio há meses, mas desisti. Somente faltando 10 dias retomei o processo. Ao comentar com duas amigas que não iria mais me candidatar, elas fizeram tanta pressão que não tive outra alternativa a não ser correr atrás dos documentos. (Obrigada, Julia e Ursula).
Ou seja, quando entrei em contato com a UCS, tinha apenas uma semana para resolver tudo – comportamento tipicamente brasileiro. Como não recebi resposta por e-mail, liguei e fui prontamente atendida pelo Thiago.
Outro ponto periclitante do processo era pedir uma carta/e-mail para a coordenadora, que falou que a faria sem problemas. Só que isso levou alguns dias e eu não queria ser a chata que deixa tudo para última hora e depois fica cobrando. Solicitei na segunda-feira e esperei até sexta para pedir novamente. Ela me enviou no dia 31, último dia, mas enviou! 🙂 Esse documento não precisava ser enviado junto com o restante da documentação, mas precisa estar dentro do prazo.
Enquanto esperava esses dois documentos, fui fazendo a tradução do histórico (primeiro a partir do que eu tinha acesso pelo AVA, depois pela lista enviada pelo protocolo da UCS). Sorte que o serviço no protocolo é muito ágil. Assim que liguei pedindo, já soube para quem deveria encaminhar um e-mail e a pessoa prontamente já me enviou o histórico atualizado. Não era necessária uma tradução juramentada, então eu mesmo traduzi – para o inglês, por ser mais simples.
Pronta essa parte, fui fazer o que considerava o mais complicado: a carta de motivação. Não é moleza, mas no final consegui fazer uma carta sobre o caminho que percorri até chegar ao curso de biblioteconomia e justificando porque havia escolhido o curso na Alemanha.
Eu tinha um certificado de inglês da época que participei do programa Idioma sem Fronteiras (por ser aluna de pós-graduação de uma universidade federal), mas ele não servia para muita coisa, pois o curso de Biblioteconomia na HdM é em alemão. Por sorte eu trabalho no lugar que aplica provas de nivelamento de alemão para o caso de quem quer fazer um intercâmbio. Em um dia calmo no trabalho, fiz a prova. Consegui o B2 de que precisava.
Juntei a isso uma foto 3×4 e as cópias de meus dois passaportes (brasileiro e italiano).
Pronto!
A candidatura estava pronta na quinta-feira! 🙂